Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

Primeiras colocadas no ranking das 100 melhores cidades para fazer negócio contam com Associações Comerciais atuantes

Notícias 08 de novembro de 2019

Não é coincidência. As primeiras colocadas no ranking de 2019 das “100 melhores cidades para fazer negócio com população superior a 100.000 habitantes”, elaborado exclusivamente para EXAME pela consultoria Urban Systems, contam com uma Associação Comercial atuante.

Com o título “Nas melhores cidades para fazer negócios, riqueza atrai riqueza”, a revista Exame detalha como São Caetano do Sul, na região do ABCD Paulista, saiu de uma das mais profundas recessões brasileiras, que atingiu em cheio a indústria automotiva brasileira, então base da economia sul-caetanense, para liderar o ranking.

Mas não é apenas São Caetano, que conta com a atuação elogiável do presidente Moacir Passador Jr. e de toda equipe da Aciscs. Nas 20 primeiras posições estão: São Paulo (3º), Barueri (4°), Santos (5º), Osasco (8°), Campinas (9º), Paulínia (10°), Jundiaí (13°) e Presidente Prudente (17º) e Santana de Parnaíba (20º). Dez das 20 mais bem colocadas são de São Paulo.

O mais novo ranking da EXAME/Urban Systems comprova mais uma vez que a Associação Comercial, quando alinhada aos interesses dos associados e empreendedores, pode ter influência direta no desenvolvimento econômico e social do município.

O desempenho alcançado pela rede de Associações Comerciais reforça cada vez mais a nossa missão de lutar pelas liberdades individuais, pelo apoio à livre iniciativa, pela unidade da classe empresarial e pela garantia da democracia e do desenvolvimento.

 

Leia um trecho da reportagem da revista EXAME, escrita por Humberto Maia Junior:

 

Um dos berços da indústria automotiva no Brasil, a cidade de São Caetano do Sul, localizada na região metropolitana de São Paulo, tinha 9.944 empregos nas fábricas locais de carros e autopeças em 2014. Passados cinco anos e uma das mais profundas recessões do Brasil, o número caiu para 1.100. A queda brutal teve impacto na economia de São Caetano do Sul, onde o setor automotivo representava quase 10% dos empregos. Mas a cidade vem passando por um processo de diversificação da economia, atenuando parte dos efeitos da crise. De 2014 a agosto deste ano, o total de postos formais diminuiu de 113.000 para 109.000. Apesar de não ter recuperado o nível pré-crise, os sinais são animadores. Os empregos que exigem ensino superior cresceram 8% em 2017. De 2016 para 2017, o número de empresas instaladas na cidade aumentou 3,5%, com destaque para as dos setores de saúde e de construção civil — este último registrou alta de 50%.

A capacidade de crescimento em meio à adversidade foi o que alçou São Caetano do Sul à liderança do ranking de 2019 das 100 melhores cidades para fazer negócio com população superior a 100.000 habitantes, elaborado exclusivamente para EXAME pela consultoria Urban Systems. A cidade do ABC paulista superou Vitória, a capital capixaba, campeã de 2018, quando São Caetano do Sul ficou em segundo lugar. São Paulo repetiu o desempenho do ano passado e mantém a terceira colocação. Elaborado desde 2014, o levantamento analisa 27 indicadores, agrupados em desenvolvimento econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestrutura.

A edição deste ano permite um olhar sobre um período singular. Ao longo dos seis levantamentos, o Brasil passou da euforia à recessão — e, por ora, enfrenta uma lenta retomada da economia. Nesse sentido, as melhores cidades para fazer negócio são aquelas que consistentemente investiram em políticas públicas e souberam explorar suas vantagens. “As empresas querem se instalar em lugares com profissionais qualificados, com boa infraestrutura e com qualidade de vida elevada”, afirma Thomaz Assumpção, presidente da Urban Systems.

São Caetano do Sul reúne em boa medida esses predicados. A começar pelo setor educacional. A cidade é uma das poucas no país a ter uma universidade pública bancada com recursos da prefeitura e cursos como engenharia, ciência da computação e medicina. Mas os investimentos no ensino abrangem desde os ciclos iniciais. Os 20.000 alunos da rede municipal recebem tablets para uso em sala de aula. Em agosto, a prefeitura firmou uma parceria com o Google para empregar nas aulas ferramentas da empresa de tecnologia. O município gasta, em média, quase 2.800 reais por habitante com educação, quase o triplo de Vitória, que lidera a categoria capital humano no ranking da Urban Systems. O grande diferencial, porém, está na pujança econômica. São Caetano do Sul tem um PIB per capita de 83.656 reais por ano, ante 30.407 da média nacional. E tem o maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país, 0,86, ante 0,50 da média brasileira.

É verdade que esses indicadores retratam um município de 160 000 habitantes, basicamente ocupado por classe média e cercado por bolsões de pobreza de cidades vizinhas, como São Bernardo do Campo e a própria capital paulista. Mas foi a prosperidade de São Caetano do Sul que atraiu a Rede D’Or para a cidade. Em junho de 2017, o grupo abriu ali uma unidade do Hospital São Luiz com 15 andares e 300 leitos, num investimento de 350 milhões de reais. Segundo Maurício Uhle, diretor regional do ABC da Rede D’Or, dois fatores foram fundamentais para a decisão: o poder aquisitivo da população, que tem alto índice de cobertura de plano de saúde (quase 620 por 1.000 habitantes, três vezes a média nacional); e o potencial de a cidade se tornar uma referência em saúde para a região. “A cidade é pequena, mas, por causa dos municípios no entorno e da alta renda, vimos que precisávamos estar aqui”, diz Uhle.

A presença do São Luiz deve fomentar a criação de uma cadeia no setor de saúde, mas a cidade do ABC não está disposta a perder mais empregos no setor automotivo. Em janeiro, a General Motors, que tem fábrica em São Caetano do Sul, ameaçou sair do Brasil caso não voltasse a ter lucro. Em março, a ameaça foi revertida após intervenção do governador João Doria (PSDB), que concedeu incentivos fiscais para garantir a permanência da montadora. “Nunca vamos abrir mão de nossa vocação industrial, mas temos estimulado o crescimento de outros segmentos empresariais”, diz o prefeito José Auricchio Junior (PSDB).           

A reportagem completa pode ser acessada no link: https://exame.abril.com.br/revista-exame/riqueza-atrai-riqueza/

Fonte: Revista Exame

Reportagem de Humberto Maia Junior 

 

Parceiros

CACB CMEC Boa Vista SEBRAE