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Depois das paralisações vendas crescem no varejo

Notícias 21 de junho de 2018

 

 Venda de televisores elevou o desempenho do comércio, apesar da greve dos caminhoneiros em Maio

Um comportamento esperado depois do estresse causado com a paralisação dos caminhoneiros em todo o País, promovendo o desabastecimento generalizado em todo o território nacional, foi o da elevação nas vendas no comércio varejista na ordem de 4,5% no início do mês de Junho, de acordo com pesquisa desenvolvida pela Associação Comercial de São Paulo (ASP). “Era esperado, afinal, com o desabastecimento muito gente ficou receosa em comprar”, disse a secretária da diretoria executiva da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Clarissa Zanoni Kera Arantes, ao verificar material produzido pela associação comercial paulistana. “Foram momentos de paralisação intensos e agora a retomada”, comentou.

De acordo com a pesquisa realizada o movimento de vendas do varejo da capital paulista cresceu em média 4,8% na primeira quinzena de junho na comparação com o mesmo período de 2017. “Com a paralisação dos caminhoneiros no final de maio, consumidores ficaram cautelosos e adiaram as compras para este início de junho, gerando um incremento nas vendas agora”, reforçou o pensamento, o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti. “O resultado é positivo, mas é circunstancial”, avalia o dirigente paulistano.

Ele acrescenta que contribuíram para esse desempenho o dia útil a mais, o Dia dos Namorados e a Copa do Mundo, pois, as vendas a prazo saltaram 17% na mesma base de comparação, refletindo o aumento de procura por TVs, por conta da Copa, e a combinação conjuntural de juros menores e prazos maiores, ajudando os bens duráveis em geral. “Foi uma somatória de fatores, mas o importante é que o comércio está reagindo positivamente”, disse Clarissa Zanoni Kera Arantes ao comentar com alguns comerciantes sobre as vendas do Dia dos Namorados e a reorganização do comércio depois da greve.

A pesquisa mostra também que a vendas à vista diminuíram 7,4% porque a temperatura ainda não havia caído nos primeiros 15 dias de Junho, com a mudança de estação, e desta maneira, as roupas e calçados da moda Outono-Inverno ? adquiridos principalmente à vista ? não deslancharam. “A frente fria veio só neste último fim de semana; se o consumidor não tem necessidade, ele não compra”, comentou Alencar Burti, que considera importante o trabalho das pesquisas para que o comerciante possa mensurar os fatos e planejar as tendências.

Na comparação mensal o Balanço de Vendas da ACSP mostra também que nos primeiros quinze dias de junho o movimento do comércio avançou em média 20,4% frente a igual período de maio em SP, com a contribuição do dia útil a mais. O Dia dos Namorados, os festejos juninos e o início da Copa também beneficiaram o varejo, acredita o presidente da Facesp. “O comércio de São Paulo, o maior do País, dita a tendência”, acrescenta a secretária executiva da diretoria da ACE de Pompeia. “Baseado no comportamento do paulistano podemos imaginar o que acontecerá no restante do país”, disse Clarissa Zanoni Kera Arantes ao lembrar que São Paulo é a maior cidade da América Latina.

Outro detalhe analisado foi quanto o sistema a prazo que foi impulsionado pela procura por TVs ? que estão mais baratas e com melhores condições de pagamento ? para assistir aos jogos da Copa: o salto foi de 27,3% na mesma base de comparação. As vendas à vista avançaram 13,4%. O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, com amostra fornecida pela Boa Vista SCPC.

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