Twitter Facebook Instagram
Para acessar sua área PDO, insira os campos abaixo.

ACE estranha rebaixamento para fase vermelha e começa a temer onda de demissões em massa

Notícias 15 de janeiro de 2021

No terceiro dia de lockdown decretado pelo prefeito Lucas Pocay em Ourinhos, referendado pelo governador João Dória que agora também rebaixou toda a região de Marília para a faixa vermelha, segue a polêmica que divide opiniões sobre a assertividade ou não das ações dos governantes. “Estamos pagando o preço do período eleitoral, quando se fez vistas grossas para aglomerações e com baixa fiscalização, somado ao final do ano, em que parecia que a Covid já tinha ido embora”, ponderou o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos, Robson Martuchi. 

Segundo ele, causou estranhamento somente a região de Marília ter sido rebaixada para a faixa vermelha do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena contra a Covid-19. “Vejo a população sendo acusada e o comércio sendo penitenciado com medidas duras, mas o que parece é que houve falta de planejamento, faltou fazer a lição de casa para não entrarmos com medidas agudas como essa do fechamento do comércio”, avaliou Martuchi. 

O presidente da ACE fez questão de não envolver a entidade nas carreatas realizadas na cidade em protesto à decisão do prefeito de mandar fechar o comércio. “Precisamos ser práticos e objetivos, esse não é o caminho, embora respeite todas as manifestações populares, sobretudo dos empresários que estão desesperados com a situação”, disse. No entanto, em nome da ACE, Robson Martuchi está entrando com pedidos aos ministérios públicos federal e estadual reivindicando uma cadeira no comitê municipal gestor que está respaldando as decisões da prefeitura. “No mínimo precisamos ser ouvidos”, reivindicou o presidente da ACE. 

Robson Martuchi revela que com a perspectiva do lockdown permanecer por mais tempo, tem recebido dezena de apelos dos empresários, os quais alertam para a necessidade de demissões caso a situação perdure por mais de 15 dias. “No ano passado o baque já foi duro demais com todos, mas tivemos o apoio do Governo Federal que criou alternativas para que parte das empresas se mantivesse ativa. Agora, com o fim da ajuda federal e das leis do ano passado, tememos o caos com a falta de emprego, renda e comida na mesa”, alertou.

Parceiros

CACB CMEC Boa Vista SEBRAE