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Dirigente de Pompeia alerta para impostos “amargos”

Notícias 18 de abril de 2019

O presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Pompeia, Rinaldo José Traskini, considerou elevada a carga tributária nos produtos específicos para o varejo em geral, quanto a celebração da Páscoa este ano. Segundo o dirigente pompeense o ovo de Páscoa, por exemplo, tem 38,53% de impostos, de acordo com levantamento realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que realiza pesquisa constantemente no maior universo do varejo na América Latina. “Ao comprar um ovo de Páscoa de R$ 40, o consumidor paga R$ 24,58 efetivamente pelo produto e mais R$ 15,42 em impostos”, disse o presidente da associação comercial local ao apontar a carga tributária do ovo sendo de 38,53% do preço final. 

De acordo com o levantamento realizado na capital paulistana sobre a carga tributária embutida nos preços de produtos tradicionais da Páscoa, o item mais tributado é o vinho importado (69,73%), cujo imposto até supera o valor do produto. Por exemplo, por uma garrafa de vinho de R$ 150 o brasileiro desembolsa R$ 45,40 pelo produto e mais R$ 104,60 em tributos. Já o vinho nacional tem carga menor, mas ainda muito alta, de 54,73%. “Esta ciranda acontece sempre e o consumidor não fica sabendo”, denuncia o dirigente da associação comercial de Pompeia, ao lembrar os que forem viajar no feriado da Páscoa pagarão 36,28% de imposto sobre pacotes de viagens. Já passagens aérea e terrestre (ônibus) têm 22,32% de carga tributária.

Rinaldo José Traskini vai mais além. “O consumidor que decidir cozinhar pagará 43,78% de imposto no bacalhau”, disse ao não especificar a marca. “E o que almoçará fora vai arcar com 32,31% de tributos”, comparou ao avisar aqueles que estão planejando algo parecido. "Os brasileiros precisam se conscientizar de todo esse peso da carga tributária, que, se não fosse excessiva, potencializaria o poder de compra da população e engataria a máquina econômica", analisa Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Ele comenta sobre o recorde da carga tributária em 2018, de 33,58% do PIB, segundo o Tesouro Nacional. "Isso revela que os problemas da União não estão no lado da receita, que continuam crescendo”, afirmou. “Estados e municípios também apresentaram aumento da carga, mas muitos estão sem condições de pagar compromissos básicos, o que mostra que as despesas estão fora de controle e, sem uma reforma da Previdência como primeira medida no sentido de reduzir os gastos, vamos ter cada vez mais dificuldades para atender as necessidades básicas do cidadão e até mesmo pagar o funcionalismo público", alertou ao se basear nos números apresentados.

O comércio de Pompeia fecha na sexta-feira e abre no sábado, dia 20, até as 15 horas conforme o calendário de funcionamento decidido na assembleia geral extraordinária, realizada em novembro do ano passado.

LEGENDA – Rinaldo José Traskini, presidente da ACE de Pompeia, fala sobre a carga tributária nos produtos comercializados na Páscoa

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