Em junho, frente a igual mês de 2015, os volumes de vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) e ampliado (que inclui todos os setores) do Estado de São Paulo mostraram arrefecimento da queda, em relação a maio, na mesma base de comparação. Em todo caso, as contrações continuam espraiando-se
por todas as regiões administrativas e setores considerados, até mesmo aqueles vinculados ao consumo mais essencial, como supermercados e farmácias.
A crise do varejo paulista, assim como a que aflige o resto do país, se explica pela contração da renda, do crédito e do emprego, mantendo a confiança do consumidor em níveis reduzidos, reduzindo sua disposição a compar.
Frente a junho do ano passado, observou-se queda dos volumes de ambos tipos de varejo em todas as Regiões Administrativas (RAs) do Estado, com o pior resultado observado novamente na RA-04 – Metropolitana Oeste (-18,5% e -16,8%, respectivamente).
Os dados do primeiro semestre do ano continuam a refletir a aguda crise que atravessa o varejo paulista, relativamente mais intensa que o observado no resto do país, devido à crise da indústria. Contudo, o arrefecimento das quedas dos volumes vendidos em todos as regiões e setores considerados poderia indicar que começa a ter início modesta recuperação, porém no campo ainda negativo.
Na mesma base de comparação, novamente houve contração no volume de vendas de todos os setores considerados, principalmente nos casos das lojas de móveis e decorações (-22,6%), concessionárias de veículos (-22%) e lojas de material de construção (-15,2%).