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Associação Comercial pede prazo e orientação para o comércio varejista

Notícias 07 de março de 2025

Reunião envolvendo representantes das secretarias municipais: do Meio Ambiente e Serviços Públicos, e também do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, bem como da Associação Paulista dos Supermercadista (Apas), aconteceu na sede da Associação Comercial e de Inovação de Marília, sobre o comportamento do comércio em geral quanto a destinação e uso das sacolas plásticas. Segundo o presidente da associação comercial, Carlos Francisco Bitencourt Jorge, esse é um assunto polêmico e complexo, mas que a sociedade de uma maneira em geral deve se adaptar aos novos tempos. “É cumprir a lei e pronto”, disse o dirigente ao solicitar dos secretários municipais, Vitor Gazola dos Santos e Rodrigo Más Rosa (adjunto), para que haja uma orientação antecipada e um prazo para adequação. “Como associação comercial e fazendo parte de uma sociedade, temos que preservar o meio ambiente em todos os sentidos”, disse ao fazer a solicitação.

 

O superintendente da associação comercial mariliense, José Augusto Gomes, participou da reunião realizada na entidade e apoiou o movimento e a preocupação das duas secretarias municipais mais a Apas, afinal, as sacolas plásticas também são responsáveis pela poluição dos mares e rios, se tornando altamente prejudicial à vida dos animais. Estima-se que cerca de 100 mil pássaros e mamíferos morram, por ano, devido à ingestão de sacolas plásticas. “Não é toa que as famosas “sacolinhas” ganharam status de vilãs do meio ambiente”, disse o dirigente ao concordar com a proposta do presidente da entidade empreendedora em haver um trabalho de orientação e informação, além de um prazo para adequação. “O comércio em geral sempre foi e sempre será a favor do meio ambiente”, garantiu o dirigente que está na entidade há 46 anos. De acordo com o dirigente de Marília, as sacolas plásticas são as principais causadoras de entupimentos nas passagens de água nos bueiros e córregos, contribuindo muito para a retenção de lixo e para as inundações em períodos chuvosos. “E o comércio, principalmente, não gosta disso”, destacou.

 

Carlos Francisco Bitencourt Jorge disse que o comércio em geral está sufocado com a elevada carga tributária, e está no limite e que será preciso um período de adequação, afinal, os fornecedores devem ceder a sacola gratuitamente ou dar um desconto ao consumidor que levar a própria sacola, abatendo do preço do produto o custo das sacolas. “Cada comerciante pensará em como fazer, e nesse sentido, a orientação e o prazo serão fundamentais para que o comerciante em geral possa mudar hábitos e costumes, sem prejuízo”, defendeu ao acrescentar no pedido de prazo para que haja primeiro um trabalho específico entre os supermercadistas e num segundo momento para os comerciantes em geral. “Quando incinerados, estas sacolinhas plásticas liberam toxinas perigosas para a saúde”, ressaltou o dirigente ao ser favorável a campanha e a lei.

 

Outro aspecto que ficou acordado entre os participantes das duas secretarias municipais, da Apas e a associação comercial de Marília foi quanto a parceria em campanhas de orientação e instrução neste sentido. “A associação comercial tem interesse em colaborar nas campanhas contra o uso de canudos plásticos, sacolinhas, chicletes, recipientes de plástico, dentre outros produtos que poluem e que são de difícil decomposição”, falou Carlos Francisco Bitencourt Jorge ao tomar conhecimento da Lei Federal n° 12.305/20201, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Queremos ajudar na construção de um comportamento saudável e que ajude o meio ambiente, sem prejuízos para quem quer que seja”, falou o presidente da entidade ao recepcionar a todos e parabeniza-los pela iniciativa. 

 

LEGENDA – Reunião discute adequação às leis que combatem o uso inadequado do plástico no comércio em geral

LEGENDA/FOTO – ARQUIVO: Plástico 070325 A, B e C

 

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