Alfredo Cotait Neto destaca a importância da criação do Dia Nacional do Associativismo

Instituído por Projeto de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados, o Dia Nacional do Associativismo, celebrado neste 15 de julho, marca a importância da organização coletiva como instrumento de fortalecimento da atividade empreendedora no Brasil. A proposta da data é de autoria do deputado federal Joaquim Passarinho (PA) e foi articulada pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

O presidente da entidade, Alfredo Cotait Neto, afirma que a criação do dia representa um reconhecimento formal à relevância do associativismo. “Nós, empreendedores, temos que comemorar essa iniciativa. O associativismo é fundamental na vida do empreendedor e do brasileiro”, diz.

Cotait defende que o conceito vai além da atuação empresarial tradicional. “Importa o empreendedor de empresa, o empreendedor cultural, o empreendedor social. O importante é que o associativismo una as pessoas para termos um país mais justo e com desenvolvimento econômico”, destaca o presidente da CACB e da Facesp.

A data escolhida faz referência à fundação da Associação Comercial da Bahia, em 15 de julho de 1811, considerada a primeira entidade associativista do Brasil. A CACB, criada décadas depois, representa hoje mais de 2 mil associações comerciais em todos os estados do país, com presença em municípios de diversos portes.

Para Cotait, essa capilaridade é um ativo estratégico do sistema. “Trata-se da maior rede independente do Brasil, criada a partir de lideranças locais e sustentada pela colaboração entre empresas e entidades”. Segundo ele, onde uma associação se estabelece, “floresce um ecossistema de transformação empresarial”.

A proposta de criação do Dia Nacional do Associativismo foi protocolada na Câmara em 2024 pelo deputado federal Joaquim Passarinho (PA), presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo. O projeto ainda tramita nas comissões, mas a CACB vem promovendo o 15 de julho como uma data simbólica para ampliar o debate público sobre o tema.

“Associar-se é um ato de empoderamento. É se posicionar. É colaborar”, afirma Cotait. Para ele, o associativismo tem papel essencial na construção de um ambiente econômico mais dinâmico, colaborativo e democrático.