Arthur Lira afirma que a Rede de Associações Comerciais e as MPEs terão voz no processo de regulamentação da Reforma Tributária

O presidente da Câmara, Arthur Lira, participou do Ciclo de Debates da CACB e conversou com representantes da Rede de Associações Comerciais.

O presidente da CACB e da Facesp, Alfredo Cotait Neto, afirmou que o objetivo do convite a Lira foi “abrir espaço no Congresso para as pautas de interesse das micro, médias e pequenas empresas, que não têm muita voz, dando vazão às questões que afligem aos associados”.

Arthur Lira ressaltou a importância da capilaridade do sistema de Associações Comerciais e ponderou que as entidades “devem se movimentar para que as oportunidades de negociação não sejam perdidas por falta de conversa”.

Sobre a Reforma Tributária, o deputado falou que chegaram a um texto possível, construído com imparcialidade, afinco por parte dos parlamentares e com segurança jurídica, e que espera “que seja mantida agora na regulamentação, fazendo a questão de ouvir a todos e de seguir com as questões relacionadas, dando abertura ao diálogo e sempre com uma saída muito positiva”.

Em relação ao Simples Nacional durante a elaboração da Reforma, Lira ressaltou que foi dada uma “atenção especial, garantindo todos seus conceitos sem muitas agressões e sem nenhuma modificação, atendendo aos já pequenos e médios empreendedores do Brasil”. E deixou claro que o assunto será discutido com muita tranquilidade.

Aderson Trautman Cardoso, vice-presidente da CACB, compartilhou com o presidente da Câmara a preocupação com o setor de tecnologia, que ficou fora de qualquer benefício da Reforma Tributária.

Cotait alertou que “o que se espera é que a reforma não crie amarras e possa ajudar o crescimento do país”.

O presidente da CACB criticou a tentativa de retorno do imposto sindical, uma proposta, segundo ele, “retrógrada. “Nós temos que olhar para frente”, complementou.

Cotait lembrou que apresentou à Câmara dos Deputados um requerimento solicitando uma sessão solene para marcar os cinco anos da Lei de Liberdade Econômica.

Ele propôs um pacto nacional inclusivo e não partidário para a adoção plena desta lei nos municípios, para facilitar o desenvolvimento econômico local, eliminando burocracias e regras obsoletas.

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Fonte: CACB