São Paulo, 28 de janeiro de 2016. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), comenta os dados, para o varejo, da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE.
“Os resultados refletem as condições econômicas desfavoráveis que afetam todos os setores produtivos do País, entre eles o comércio varejista. Tanto a quantidade de empregos quanto o rendimento anual estão caindo no setor. Tudo isso se deve a incertezas internas e externas que abalam a economia brasileira e, inevitavelmente, resultam no fraco desempenho das vendas”, pontua Burti. Ele completa que a perspectiva é de retração nos próximos meses. Quanto ao restante do ano, a expectativa dependerá de medidas que venham, ou não, ser adotadas pelo governo.
De acordo com o presidente da ACSP, o empresário varejista precisa ficar ainda mais atento neste ano, pois a elevação do desemprego vai derrubar ainda mais o consumo das famílias. “O lojista precisa se esforçar, fazer liquidações e promoções, renegociar contratos com fornecedores e oferecer preços mais baixos. E precisa evitar, ao máximo, elevar os preços neste momento”, finaliza Alencar Burti.
Os dados
Segundo a PME, no ano de 2015 a taxa de ocupação no comércio brasileiro caiu 0,5% sobre o ano anterior.
Já em dezembro último, a taxa recuou 2,5% ante o mesmo período de 2014 – o que representa um corte de 112 mil vagas de trabalho. Na mesma base de comparação, o rendimento médio real do trabalhador apresentou retração de 5,6%.
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Renato Santana de Jesus
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